Orgulho e preconceito (Pride and Prejudice, 2005), versão da obra de Jane Austen, dirigida por Joe Wrigth, acompanha as agruras de uma família, os Bennet, na qual a mãe tenta de todas as formas arrumar um marido para suas cinco filhas, na Inglaterra rural do final do século XVIII. Veja o trailer.
Parafraseando Norbert Elias (sobre outra obra) é fácil ter a impressão de que o filme é um produto inteiramente apolítico e puramente literário pois problemas amorosos estão no centro do romance.
Mas se olharmos sem "preconceito" veremos representações sociais da sociedade inglesa do final do século XVIII, questões sobre etiqueta, papel da mulher, relações sociais de poder. Ou seja, a obra nos permite compreender as relações sociais e interdependências entre os indivíduos que fazem parte desta configuração social.
São muitos os artigos que utilizam o filme como base de análise, como por exemplo sobre temáticas femininas e as convergências e divergências entre romance, roteiro e filme.
Esta obra tem mais oito adaptações para o cinema ou televisão, inclusive uma de 2016 com zumbis.
imagem: www.adorocinema.com
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