Esta semana morreu a ex-primeira-ministra inglesa, Margareth Thatcher, uma das figuras mais polêmicas do século XX. Esta figura foi objeto de uma biopic recente, o filme A dama de ferro (The iron lady, 2011), tendo Meryl Streep no papel central. A estrutura privilegia a memória (dela, Thatcher): o que vemos em primeiro plano é uma senhora quase senil, que a partir de peças de sua casa relembra fatos marcantes de sua vida; é a sua visão sobre os acontecimentos. Veja o trailler aqui.
Mas, devemos ficar atentos para uma questão importante: as cenas de documentário são utilizadas sempre nos eventos de crise. Ou seja, as crises, as lutas internas, a polícia batendo nos manifestantes, podem não estar totalmente na sua memória, mas estão nas nossas (nas imagens guardadas pelas câmeras de tv).
Uma obra e uma personagem que ainda merecerão muitos estudos. Veja este artigo que utiliza o filme em análise de discurso fílmico. Veja este outro artigo que analisa o que o filme não mostra.
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