Em 1958, após quase 20 anos de seu icônico Cidadão Kane, Orson Welles dirige outra obra espetacular A marca da Maldade (Touch of evil, 1968). E além de dirigir, Orson Wells também atua e cria um dos personagens mais asquerosos do cinema. O filme se passa na fronteira entre México-Estados Unidos e acompanha a investigação de um atentado a bomba.
Somente pelo plano-sequencia que inicia o filme a obra já merecia uma análise pormenorizada. Mas não é somente cinematograficamente e imageticamente que a obra se destaca. A questão da visão do outro (no caso do mexicano) é muito interessante e instigante. O filme sofreu diversas modificações e Welle não queria seu nome nos créditos, mas uma versão lançada em DVD tentou, com base em documentos do próprio Welles, aproximar a obra do que o cineasta desejava.
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